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Casos de síndrome respiratória aguda grave caem no país, diz Fiocruz

Mesmo com tendência de queda no país, casos de SRAG entre crianças pequenas, associados ao VSR, estão em níveis elevados, exceto nos estados do Amapá

Casos de síndrome respiratória aguda grave caem no país, diz Fiocruz
© Fernando Frazão/Agência Brasil
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O boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (24) pela Fiocruz, aponta queda do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país. Na maior parte do país, diminuíram as hospitalizações por influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR). Entre os óbitos com resultado laboratorial positivo nas últimas quatro semanas, 63,2% foram por influenza A.

A incidência de SRAG ainda é alta entre crianças pequenas, nas quais o VSR é o principal vírus identificado. Quanto aos casos de SRAG em idosos, associados à influenza A, apesar da queda na maior parte do país, os números permanecem elevados em estados das regiões centro-sul, Norte e Nordeste.

Quanto aos casos graves de covid-19, a pesquisadora do InfoGripe Tatiana Portella disse que estão em baixa e estáveis na maior parte do país. O único estado que chama a atenção é o Ceará, onde foi identificado leve aumento nas notificações dos casos graves pelo vírus. No Rio de Janeiro, o aumento dos casos de SRAG por covid-19 nas últimas semanas perdeu força, de acordo com dados mais recentes da doença no estado.

“De qualquer forma, a gente continua recomendando que as pessoas mantenham a vacinação contra a influenza e a covid-19 em dia. E, para quem mora nos estados com alta de casos de SRAG, a orientação é seguir usando máscara em locais fechados, em unidades de saúde e diante do aparecimento dos sintomas de gripe ou resfriado”, alertou a pesquisadora.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 50,6% de vírus sincicial respiratório; 21,2% de influenza A; 1,5% de influenza B; 26,2% de rinovírus e 2,9% de Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença dos mesmos vírus foi de 63,2% de influenza A; 1,9% de influenza B; 17% e vírus sincicial respiratório; 12,3% de rinovírus e 5,1% de Sars-CoV-2 (covid-19). 

Mesmo com tendência de queda no país, os casos de SRAG entre crianças pequenas, associados ao VSR, permanecem em níveis elevados, com exceção do Amapá, Distrito Federal e Tocantins. Em relação aos idosos, os casos de SRAG associados à influenza A continuam em níveis que vão de moderado a alto em estados das regiões centro-sul e em alguns estados do Norte e Nordeste.

Capitais

Apenas Campo Grande, entre as 27 capitais brasileiras, apresenta nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento. A retomada do crescimento do número de casos de SRAG na capital sul-mato-grossense, ocorre em praticamente todas as faixas etárias, com exceção das crianças de 2 a 4 anos e na população de 50 a 64 anos.

FONTE/CRÉDITOS: Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil

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