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Comissão aprova cobertura obrigatória de tratamento de saúde mental completo pelos planos de saúde

Proposta segue em análise na Câmara

Comissão aprova cobertura obrigatória de tratamento de saúde mental completo pelos planos de saúde
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Max Lemos, relator na comissão

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou projeto de lei que obriga operadoras de plano de saúde a oferecer cobertura integral de todas as especialidades a pacientes em tratamento de saúde mental, conforme prescrição médica.  A proposta altera a Lei Berenice Piana, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O texto também altera a lei para estabelecer que tratamentos terapêuticos multidisciplinares de pessoas com TEA não poderão ter limitação do número de sessões.

O texto aprovado foi um substitutivo do relator, deputado Max Lemos (PDT-RJ), para o projeto de lei 2536/24, do deputado Leo Prates (PDT-BA), e o apensado (PL 1085/25), de autoria do deputado Fred Linhares (Republicanos-DF). Do ponto de vista da proteção dos direitos das pessoas com deficiência, as propostas são meritórias e complementares", disse.

O projeto de Prates prevê a cobertura integral e irrestrita de todas as especialidades terapêuticas para o tratamento de saúde mental; o de Linhares proíbe recusa, exclusão, suspensão ou rescisão unilateral do plano saúde de pessoas com doenças degenerativas, TEA, síndrome de Down ou com deficiência física. O relator recomendou que essa proteção se estenda a todas as pessoas com deficiência e não apenas a pessoas com deficiência física.

Assim, o texto aprovado altera a Lei dos Planos de Saúde para proibir as operadoras de recusar, excluir, suspender ou cancelar unilateralmente contratos que garantam tratamento multidisciplinar e ilimitado para:

doenças degenerativas transtorno do espectro autista (TEA) síndrome de Down outras deficiências.

Pela proposta, o descumprimento da medida sujeita as operadoras a multa e outras penalidades previstas em lei.

Próximas etapas A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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