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Inmet emite aviso laranja de perigo para tempestade em 10 estados do Brasil

Alerta vale até terça (18) e abrange Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Previsão indica risco de alagamentos, granizo, quedas de árvores e cortes de energia

Inmet emite aviso laranja de perigo para tempestade em 10 estados do Brasil
G1 MT
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de tempestade que vale até as 10h desta terça-feira (18) e cobre uma extensa faixa do país, do Centro-Oeste ao Sudeste e parte do Sul. O grau de severidade do comunicado meteorológico é classificado como laranja, que significa "perigo".

O aviso laranja inclui todo o Mato Grosso do Sul e o Rio de Janeiro, parte de Mato GrossoGoiásMinas GeraisSão PauloParaná e Santa Catarina, além do sul do Espírito Santo e o extremo leste de Rondônia, como mostra o mapa abaixo.

Os meteorologistas apontam que os temporais devem se intensificar na terça-feira (18) em áreas do Sul e do Sudeste, com chuva mais forte e volumosa em função da combinação de sistemas meteorológicos que atuam ao mesmo tempo no Brasil.

Já o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) mantém alertas para três estados por risco de alagamentos e inundações e para risco de deslizamentos de terras e quedas de barreiras.

Risco de alagamentos e deslizamentos no Sul e Sudeste

O Cemaden aponta que, nesta segunda-feira (17), há alertas de risco hidrológico e geológico ativos para diferentes áreas do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O risco de alagamentos é MODERADO nas regiões de Cascavel, Guarapuava, Ponta Grossa e Curitiba (PR), onde a chuva deve variar de moderada a forte ao longo do dia, favorecendo pontos de água acumulada, extravasamento de córregos canalizados e alagamentos temporários em áreas urbanas rebaixadas.

No Rio de Janeiro, o trecho entre Petrópolis e Teresópolis está em risco ALTO para enxurradas e inundações rápidas, por causa de pancadas isoladas de forte intensidade.

Áreas com risco de alagamentos e inundações nesta segunda (17). — Foto: Cemaden/Reprodução

Já a região metropolitana do Rio e o litoral entre Angra dos Reis e Paraty têm risco MODERADO, cenário semelhante ao de Belo Horizonte (MG), onde pancadas de chuva podem provocar enxurradas e transbordamento de canais de drenagem. Também há atenção para deslizamentos de terra na região de Barbacena (MG), onde o alerta é moderado.

CATEGORIA DE RISCO - Os avisos do Cemaden se dividem em duas categorias: risco hidrológico e risco geológico. Enquanto os hidrológicos englobam eventos como alagamentos urbanos e inundações de pequenos córregos, por exemplo, os geológicos se referem a deslizamentos de terras e quedas de barreiras.

Os ALERTAS para cada risco podem ser de três níveis:

 

  • Moderado: quando não se descarta a possibilidade do fenômeno alertado e, caso ocorra, é previsto um impacto moderado para a população.
  • Alto: a probabilidade de ocorrência do desastre é alta, assim como seu potencial impacto. Nesse cenário, recomendam-se ações como verificação das áreas de risco e acionamento dos órgãos locais de apoio.
  • Muito alto: existe alta probabilidade de ocorrência do fenômeno, com chances de grande impacto para a população. Há a recomendação para acionamento do sistema de sirenes, possibilidade de desocupação das áreas de risco e deslocamento de equipes para atendimento nas áreas de risco.

Aviso meteorológico laranja do Inmet

O atual aviso laranja do Inmet inclui a previsão é de chuva forte, que pode chegar a 100 milímetros, ventos entre 60 e 100 km/h e risco de granizo, com possibilidade de alagamentos, quedas de árvores e interrupções de energia.

Em São Paulo, a capital estava em estado de atenção para alagamentos na tarde desta segunda-feira. A previsão é de que a chuva forte continue pelo menos até o início da noite, atingindo também o litoral paulista. Segundo meteorologistas, os temporais devem ganhar ainda mais intensidade nas próximas horas.

‘Combustível’ para temporais: frente fria e rios voadores

O cenário de instabilidade é resultado da combinação de calor abafado com a passagem de uma frente fria pelo Sudeste. O ar quente funciona como um “combustível” para a formação de grandes nuvens de chuva.

Outro elemento importante é a atuação do chamado jato de baixos níveis, também conhecido como “rios voadores” – uma corrente de ar úmido que traz umidade da região amazônica.

Quando esse corredor está ativo, costuma chover ao longo de praticamente todo o trajeto.

Com isso, a faixa mais crítica de chuva forte se estende de Minas Gerais até Santa Catarina. Cidades como Florianópolis, Curitiba, Campo Grande e Belo Horizonte devem registrar temporais mais significativos.

FONTE/CRÉDITOS: G1 MT
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