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"Não prendemos o Doca por um triz", diz secretário sobre operação no Rio

Edgar Alves de Andrade é apontado como a principal liderança do Comando Vermelho na Penha e considerado de “altíssima periculosidade”; ele foi o princ

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O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou nesta sexta-feira (31) que a prisão de Edgar Alves de Andrade, o “Doca” ou “Urso”, principal alvo da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, “é questão de tempo”.

Doca é apontado como a principal liderança do Comando Vermelho na Penha e considerado de “altíssima periculosidade”. O governo do Rio oferece recompensa de R$ 100 mil por sua captura. Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores, e possui mais de 20 mandados de prisão.

“Por um triz nós não prendemos o Doca. Demos um baque grande na facção. A hora dele vai chegar, assim como chegou de vários outros. Enquanto isso, vamos desestruturando a facção criminosa, com lavagem de dinheiro, apreensão de armas, prisões e investigações. Esse é o trabalho técnico”, disse o secretário.

Durante a coletiva, o governo divulgou parte da lista de suspeitos mortos na operação. Segundo as forças de segurança, 99 já foram identificados — 78 tinham antecedentes criminais e 42 possuíam mandados de prisão em aberto. Pelo menos nove são apontados como chefes do tráfico.

Até o momento nenhum nome divulgado é do estado do Rio de Janeiro. O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, afirmou ainda que dos complexos da Penha e do Alemão partem todas as ordens e diretrizes para todos os estados onde o Comando Vermelho tem algum tipo de atuação.

Ao longo dos anos, o CV (Comando Vermelho) aprimorou o "arsenal de guerra" que utiliza nos confrontos contra a polícia e grupos rivais do Rio de Janeiro.

 

FONTE/CRÉDITOS: CNN
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