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PL afasta vereador e médico preso por estupro e armazenamento de material de abuso infantil em MT

A investigação aponta que Thiago Bitencourt usava a profissão de médico para se aproximar de vítimas em situação de vulnerabilidade.

PL afasta vereador e médico preso por estupro e armazenamento de material de abuso infantil em MT
G1 MT
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O Partido Liberal (PL) anunciou, nesta segunda-feira (2), o afastamento temporário do médico e vereador de Canarana, Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa, após prisão no último sábado (31) por suspeita de estupro de vulnerável e armazenamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. O parlamentar segue preso por determinação da Justiça.

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informou que instaurou uma sindicância para apurar a conduta do médico e que apenas após a conclusão da apuração é que haverá, ou não, a abertura de um processo ético contra o profissional.

A Câmara Municipal informou que o vereador está afastado dos trabalhos legislativos e que aguarda o resultado da investigação para tomar qualquer decisão. A Casa de Leis também repudiou os crimes atribuídos ao parlamentar. O g1 tenta localizar a defesa do investigado.

Em nota assinada pelo presidente estadual do PL, Ananias Filho, o partido cita que o diretório estadual já entrou em contato com a presidente do diretório municipal para que sejam tomadas as providências cabíveis.

"O PL mulher repudia veementemente as alegações e crimes atribuídos ao vereador, motivo esse que causou a suspensão da sua filiação", diz.
O vereador foi alvo de uma operação da Polícia Civil que apura denúncias relacionadas a crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e nos consultórios do médico.

No residência, foram encontradas imagens relacionadas a abuso sexual infantil, sendo parte do material produzido e compartilhado pelo próprio vereador. A polícia também apreendeu roupas infantis e itens sexuais na casa dele.

Entre as vítimas identificadas estão uma criança de dois anos e uma adolescente de 15, que, segundo a investigação, sofria abusos desde os 12 anos de idade.

FONTE/CRÉDITOS: G1 MT
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