O programa Diálogos com a Sociedade, do Ministério Público de Mato Grosso, abordou o sistema prisional de Sinop. Temas como acesso à educação, cultura e trabalho dos reeducandos no sistema prisional foram tratados pelo promotor de Justiça Luiz Gustavo Mendes de Maio, o diretor-executivo do Conselho da Comunidade na Execução Penal (Concep) de Sinop, José Magalhães Pinheiro e o diretor do presídio Ferrugem, Adalberto Dias de Oliveira.
Pinheiro disse que o conselho prioriza “fomentar a ressocialização” dos reeducandos “e isso só se faz com trabalho”. “Tem, hoje, uma população de 1,4 mil presos e nós temos essa preocupação, nesse contingente, a gente, por vontade do conselho, e no sonho nosso é, realmente, por 70% a 80% dessa massa carcerária trabalhando. Hoje, nós temos um contingente expressivo de presos trabalhando”.
O diretor também disse que são “duas frentes de trabalho”, do “regime fechado, aqueles que sai todos os dias da penitenciária, acompanhados por policiais penais, saem para o seu labor aqui fora e retornam às 16 horas para a unidade penitenciária. Também temos a mão de obra para o preso que sai, que está no semi aberto, que também necessita trabalhar para remir pena e manter a sua família” e que trabalham “limpando valas, motoristas, operadores de trator, de máquinas”.
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